Ponte danificada em Alfredo Chaves oferece riscos e tem preocupado moradores
A ponte encontra-se em estado avançado de degradação, o que contribui para a ocorrência de acidentes
No município de Alfredo Chaves, a ponte Ruzerte de Paula Gaigher, situada na avenida Augusto Togneri, que dá acesso ao bairro Cachoeirinha, tem preocupado moradores e transeuntes. O presidente da Câmara Municipal, Charles Gaigher, já enviou ofícios e solicitações de urgência para providências ao Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER), mas até o momento nenhuma medida foi tomada.
A ponte encontra-se em estado avançado de degradação, com madeiras se desprendendo, muretas quebradas, passarela caindo, estrutura da cabeceira e das laterais precárias, o que contribui para a ocorrência de acidentes, com possibilidade de graves danos aos veículos e à vida das pessoas que passam pelo local.
“Não podemos esperar acontecer uma tragédia para tomar providências. A ponte é um local de fluxo intenso, inclusive com trânsito de caminhões de grande porte, uma vez que dá acesso a BR-262 e a diversas comunidades. É também rota turística por onde passam muitas famílias, com destaque para o acesso de Matilde, onde há diversos pontos turísticos conhecidos em todo o Estado”, disse o presidente da Câmara.
Posição da Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Alfredo Chaves explicou que é importante ressaltar que a construção da nova ponte do bairro Cachoeirinha é de responsabilidade do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER), e que a obra já está em tramites licitatórios.
Informaram ainda que no dia 5 de janeiro de 2022, o Governo do Estado fez a publicação do edital de licitação da nova ponte, que será construída pelo DER. Inclusive, na data informada, a notícia foi divulgada pela Secretaria Municipal de Comunicação.
Conforme planta, a ponte terá uma extensão de 110 m, via dupla com mão e contramão, área de passeio com passagem para ciclistas e pedestres, além de uma grande rotatória que facilitará o acesso de veículos pesados.
Por fim, disseram que vale também informar que desde os transtornos da última enchente, a Administração Municipal não tem medido esforços para resolver os problemas relacionados à ponte. Foram obras paliativas, sinalizações, interdições e constantes negociações com o governador para a edificação de uma nova travessia, uma vez que projetos de engenharia deste porte demandam estudos técnicos minuciosos e altos recursos financeiros.