Maduro: “esta posse venezuelana constitucional não puderam impedir”
Congresso internacional ensina os quatro passos para a felicidade
Flávia da Veiga e Martin Seligman, considerado o “pai” da Psicologia Positiva, conhecida como a Ciência da Felicidade, no World Happiness Summit.
A empresária capixaba Flavia da Veiga participou de congresso internacional em Miami, com presença de Martin Seligman e outras grandes autoridades no assunto, para se aprofundar nos conceitos de felicidade, resiliência e bem-estar
Como lidar com problemas e pressões do dia a dia, adaptar-se a mudanças ou superar obstáculos? Ainda que não exista uma resposta única para isso, autoridades no assunto se reuniram para mostrar como a felicidade e a resiliência podem ajudar no processo. Especialistas de todo o mundo estiveram no congresso internacional World Happiness Summit, realizado em Miami, do qual a capixaba Flávia da Veiga, fundadora da BeHappier e especialista na ciência da Felicidade, participou.
A resiliência é importante para a manutenção da felicidade, por estar ligada a um “estado de ser”. Ao aprender a lidar com as adversidades, o indivíduo faz com que sua felicidade venha de um lugar mais profundo, independentemente dos acontecimentos externos, é o que explica a capixaba. “Por isso é importante entender a diferença entre felicidade e alegria, por exemplo. As pessoas não ficam alegres o tempo inteiro, porque existem diversos acontecimentos que realmente nos deixam tristes. Mas a felicidade é diferente e está ligada a nossa forma de encarar as adversidades”. O Brasil apareceu como o 38º país mais feliz do mundo no “World Happiness Report 2022″ (o Relatório de Felicidade Mundial, financiado pela ONU), ainda muito distante do primeiro colocado no ranking, a Finlândia, e isso chama atenção dos especialistas.
Flávia lembra que precisamos, mais do que nunca, pensar e cuidar da felicidade – a própria e a daqueles ao nosso redor. “Precisamos falar sobre isso, entender o que nos impede de sentir a felicidade. No congresso, uma dica me chamou muito a atenção: podemos ser mais felizes em quatro passos. Primeiro, precisamos identificar o que é que nos impede, nos atrapalha de ser mais feliz. Depois, aceitar que aquilo existe. Então, refletir: como seria se eu não tivesse isso me atrapalhando? E, por fim, viver a vida como se aquilo não existisse. Fingir até conseguir. Parece fácil ou comum, mas muitas pessoas não acreditam na eficácia desse tipo de mudança de pensamento e atitude. Precisamos desse tipo de contribuição no mundo em que vivemos hoje”, comenta.
O evento em Miami contou com a participação de diversos especialistas e treinadores da área, entre eles o aclamado Martin Seligman, conhecido como o “pai” da Psicologia Positiva, Tal Ben-Shahar, autor bestseller e cofundador da Happiness Studies Academy, que ensinou duas das aulas mais populares da história de Harvard, e Mo Gawdat, ex-diretor de negócios do Google (x), autor bestseller e palestrante internacional. O congresso teve o objetivo de reforçar como construir hábitos para uma prática de felicidade sustentável em todos os âmbitos da vida.
A pandemia da Covid-19 resultou num aumento expressivo de casos de transtornos psicológicos e de esgotamento profissional. Apesar dos impactos já serem notados, especialistas de saúde mental defendem que ainda não há uma noção certa das consequências de tudo isso no período pós-pandemia, o que torna a conversa sobre felicidade e resiliência ainda mais relevante. “É essa uma realidade enfrentada em todo o mundo e não existe uma só forma ou um caminho fácil para a mudança. A todo instante somos desafiados, e nesses momentos é que mostramos nossa resiliência, nosso valor. É preciso estudar, se empenhar, praticar, entender que a felicidade pode ser aprendida e desenvolvida no dia a dia. E compreender que a resiliência está intimamente ligada à habilidade de ser feliz”, ressalta Flavia.