Derivativos: ferramenta que está ao lado do produtor rural
Instrumentos financeiros essenciais para o agronegócio no Brasil, os derivativos definem as curvas de preços futuros de diferentes commodities e podem ser utilizados para fins de proteção e de especulação por produtores e investidores no geral
O produtor rural não precisa mais esperar a colheita de sua safra para saber os frutos monetários de seus investimentos no campo. A XP possui uma mesa de renda variável, com instrumentos financeiros que estão ao lado dos agricultores para lhes proporcionar previsibilidade, assegurando preços mínimos de vendas futuras que cubram os custos e lhes garantam margens saudáveis: os Derivativos.
Derivativos são instrumentos financeiros que têm seus preços ligados a outros ativos, por exemplo: a uma commodity. Um dos principais usos dos derivativos tem o objetivo de garantir maior previsibilidade ao cliente. “Um produtor rural que busca obter patamares mínimos de preço para suas vendas futuras pode optar pelo uso de derivativos como um mecanismo de proteção contra variações que fogem do seu controle. O objetivo do uso desse tipo de instrumento é sempre de garantir a rentabilidade do negócio do agricultor, criando mecanismos que mitiguem os riscos de mercado, melhorando significativamente o nível de governança e de gestão do empresário do segmento agro no Brasil”, comenta Felipe Muniz, operador de Derivativos na XP.
Em 2022 as exportações do agronegócio alcançaram recorde no primeiro trimestre: foram US$ 33,82 bilhões (+45,9% em relação aos primeiros três meses de 2021). Além disso, houve uma evolução nos preços médios (+24,9%) e nos volumes dos ativos exportados (+16,8%) neste mesmo período em comparação ao ano passado. Soja e carnes foram os setores que lideraram o primeiro trimestre, sendo a China e a Europa os principais destinos das exportações.
Apesar de serem ainda pouco utilizados, comparativamente à escala potencial do mercado brasileiro, os Derivativos são instrumentos financeiros essenciais para o agronegócio no Brasil. Além de definirem as curvas de preços futuros das diferentes commodities, os Derivativos também podem ser utilizados para fins de proteção e de especulação por produtores e investidores no geral. A utilização de Derivativos garante uma melhor gestão dos riscos de mercado para os produtores, o que pode conferir mais previsibilidade financeira na expansão de safras com preços protegidos.
“O mercado de Derivativos precisa ser melhor trabalhado pelo agronegócio brasileiro. A conexão entre os produtores rurais e o mercado financeiro é essencial para gerar o crescimento que o Brasil não apenas espera, mas também precisa em relação ao setor que é um pilar central em nossa economia. É possível, na XP, operar commodities tanto na Bolsa brasileira quanto em bolsas estrangeiras sem custo adicional. (Ex.: Soja em Chicago [CME] ou Alumínio na Bolsa de Londres [LME]), o que confere abrangência global ao investidor brasileiro” completa Muniz.
No Espírito Santo, a produção do café se destaca, fazendo do estado o segundo maior produtor desses grãos em todo o Brasil, o que faz com que a utilização desses derivativos seja de extrema importância para os agricultores, que não só se beneficiarão, mas também toda a cadeia produtiva.
“O Espírito Santo tem no agronegócio um grande potencial, que já é explorado pelo agricultor, mas certamente poderia ser otimizado com a utilização dos Derivativos. Somente no primeiro trimestre aqui, exportamos mais de R$ 330 milhões, fazendo com que nos tornemos um importante estado no cenário do agronegócio brasileiro. É válido ressaltar a importância da desmistificação do uso dos Derivativos para que produtores e investidores ganhem autonomia na construção das suas estratégias e tragam previsibilidade e proteção nos preços do ativo. A XP tem a missão de transformar o mercado de capitais brasileiro e não seria diferente em relação aos Derivativos”, disse Cecília Entringer Perini, líder regional da XP no Espírito Santo.