ESG: só está na moda ou veio para ficar?
Por Alexandro da Vitória
Mas afinal o que é “ESG”?
O acrônimo “ESG”, do inglês, Environmental, Social and Governance, que refere-se a critérios Ambientais, Sociais e de Governança corporativa, foi elaborado pelo Pacto Global em conjunto com o Banco Mundial, oriundo de uma provocação do então secretário geral da ONU numa conferencia realizada com 50 CEOs de grandes instituições financeiras. Então, de certa forma, podemos dizer que o termo foi criado por Bancos.
Para explicar melhor vou utilizar exemplos: Imagine o som de uma caixa registradora (eu diria que simbolicamente ela teria essa representação: “$$”). Conseguiu ouvir? Então, esse é o som que todo investidor anseia escutar quando decide aportar recurso em uma empresa.
Por outro lado, as gerações “millennials” e “Z”, os futuros consumidores, já se preocupam com a origem e procedência dos produtos.
Essa geração se importa com valores: importa se o produto procede de uma produção sustentável ou até mesmo se a mão de obra utilizada não é escrava ou de menor idade, dentre diversas outras preocupações.
O que nasceu como uma provocação, no mundo atual, já é colocado em prática e mensurado por grandes empresas, afinal, no mercado onde as empresas são acompanhadas de perto pelos seus diversos stakeholders, atuar de acordo com padrões ESG amplia a competitividade do setor empresarial, indica maior solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades, ou seja, serve como um grande indicador para tomada de decisões dos investidores.
Alexandro da Vitória é Secretário Municipal de Cachoeiro de Urbanismo,
Mobilidade e Desenvolvimento Sustentável