Iate Clube do Espírito Santo chega a 78 anos com um legado de tradição e inovação
Fundado em 1946, o Iate Clube do Espírito Santo (ICES) se prepara para celebrar seus 78 anos de história no dia 6 de agosto. Localizado na Praia do Canto em um dos lugares mais lindos da ilha, o clube é um símbolo da tradição capixaba e escreve páginas importantes na história da capital e do Estado, promovendo esportes náuticos e movimentos sociais ao longo de quase oito décadas.
Apesar de seu legado tradicional, o ICES continua a inovar. Investimentos em infraestrutura e tecnologia têm resultado em inúmeros benefícios para os associados, prova disso é a crescente demanda por novas associações. O Comodoro Fabiano Pereira destaca a importância de manter o clube atualizado com as últimas tendências e tecnologias do setor náutico. “Implementamos um novo sistema de gestão que traz maior transparência nas atividades das marinas e garagens náuticas do clube, conseguimos ter um controle em tempo real das subidas e descidas das embarcações, tornando os processos mais fluidos e seguros”.
Esportes Náuticos
O compromisso do ICES com o oceano e os esportes náuticos continua sendo um dos pontos chaves desde sua fundação. Um exemplo de destaque é a escolinha de vela que tem formado uma nova geração de atletas que vêm competindo e conquistando pódios em nível nacional e internacional. Entre os atletas estão Lívia Tavares e Torben Diniz, que treinam Vela no Iate Clube do Espírito Santo (ICES) desde os sete anos de idade, e estão representando o Brasil em campeonatos internacionais, como Sul-Americano, Norte-Americano e Asiático.
A pesca esportiva também não fica para trás. De acordo com o Comodoro, a costa capixaba se tornou um destino cobiçado por equipes de diversos locais do Brasil para a prática do esporte. A última Temporada de Pesca do Iate Clube, que ocorreu entre 2023 e 2024, bem como o tradicional torneio de Peixe de Bico deixou marcas históricas. Foram 304 peixes de bico liberados que, segundo o Comodoro, é um número muito expressivo e deixou uma marca histórica no cenário da pesca esportiva. O crescimento exponencial na população de Marlim Branco, uma espécie de peixe de bico, tem se consolidado como uma notável tendência anual em Vitória. Esse fenômeno tem sido documentado nas atividades de pesca esportiva do ICES, contribuindo para a formação de um banco de dados valioso.
“Equipes de outros estados estão buscando Vitória como destino, não apenas pela facilidade em trazer suas embarcações, mas também pela experiência esportiva singular que oferecemos aqui. Isso representa um diferencial notável para a pesca esportiva no Espírito Santo”, explica Fabiano Pereira.
Caráter social
Para além da relação de respeito e paixão pelo mar que move o Iate Clube, o compromisso social também ganha destaque nas atividades. O Comodoro celebra que nos últimos dois anos foram realizados seis eventos beneficentes em prol de ONGs que atuam no Espírito Santo. Essa iniciativa solidária tem como objetivo apoiar diversos públicos em situação de vulnerabilidade social, reforçando o papel do Iate Clube como agente transformador na comunidade ao entorno.
Essa filosofia voltada para o convívio social e formação de atletas nos esportes náuticos faz do ICES um atuante importante no calendário náutico-esportivo nacional, trazendo competições de alto nível para as águas capixabas. Fabiano Pereira revela que em janeiro de 2025 o Iate Clube do Espírito Santo será sede da 53ª edição do Campeonato Brasileiro de Optimist. O Brasil estará com os olhos voltados para Vitória, já que o evento é uma das maiores competições de Vela do país e deve movimentar as redes hoteleiras do Estado.
“Estão previstas mais de 300 embarcações para a competição que acontece durante duas semanas, número maior em relação à última vez que recebemos esse campeonato em 2017, quando vieram 224 participantes”, comenta Fabiano.
Para o Comodoro Fabiano Pereiro, o que move o ICES é a fé no futuro. “Pretendemos continuar crescendo, oferecendo a cada dia mais opções de esportes, lazer e cultura para nossos associados e à comunidade capixaba”.