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Fim dos celulares? Após Mark Zuckerberg prometer tecnologia que pode substituir os celulares, empresa apresenta dispositivo que nem a Meta, Google e Apple ainda não conseguiram fazer
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, prevê que os smartphones serão eventualmente substituídos por óculos inteligentes. Ele argumenta que esses dispositivos têm o potencial de integrar a tecnologia de forma mais natural à vida cotidiana, oferecendo recursos de realidade aumentada (AR) e inteligência artificial (IA).
“Os óculos inteligentes substituirão gradualmente os smartphones até 2030, tornando-se a próxima grande plataforma de computação” – diz Mark Zuckerberg, CEO da Meta.
Em linha com essa visão, a Meta lançou recentemente os Ray-Ban Meta smart glasses, uma evolução dos Ray-Ban Stories, com câmeras aprimoradas, melhores microfones e maior capacidade de memória. Esses óculos permitem que os usuários realizem tarefas que atualmente dependem dos smartphones, promovendo uma experiência mais integrada e menos intrusiva. Zuckerberg acredita que, assim como os smartphones superaram os computadores em popularidade, os óculos inteligentes seguirão um caminho semelhante na próxima década.
Recentemente, a empresa Halliday apresentou no CES 2025 um par de óculos inteligentes que se destacam por integrar um display invisível na armação, diferentemente das abordagens da Meta, Google e Apple. Essa inovação permite que os óculos sejam mais leves e confortáveis, pesando apenas 35 gramas, em comparação com os 48 gramas dos Ray-Ban Stories da Meta. Entre as funcionalidades oferecidas estão traduções em tempo real para mais de 40 idiomas, exibição de notificações, textos e notas, navegação com instruções passo a passo e ajustes para diferentes prescrições oculares. Além disso, a bateria suporta até 12 horas de uso contínuo, superando limitações de autonomia presentes em modelos concorrentes.
Em contraste, a Meta apresentou recentemente o protótipo de óculos de realidade aumentada chamado Orion, que utiliza displays holográficos para sobrepor conteúdo 2D e 3D ao mundo real. No entanto, este dispositivo ainda está em fase de desenvolvimento e disponível apenas para uso interno e de alguns desenvolvedores, com desafios a serem superados em termos de tamanho, design e acessibilidade antes de chegar ao mercado consumidor.
A abordagem da Halliday demonstra que empresas menores podem liderar inovações significativas no setor de tecnologia vestível, oferecendo soluções práticas e avançadas que atendem às necessidades dos usuários de forma eficiente.