Espírito Santo registra redução de homicídios em 2021
Entre janeiro e julho foram registrados 627 homicídios no Estado, contra 665 em 2020. Este é o segundo melhor resultado desde 1996, perdendo apenas para o ano de 2019
O Espírito Santo registrou, nos sete primeiros meses deste ano, uma redução de 5,7% nos homicídios dolosos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e julho foram registrados 627 homicídios no Estado, contra 665 em 2020. Este é o segundo melhor resultado desde 1996, perdendo apenas para o ano de 2019, quando o período acumulou 568 mortes.
A Região Metropolitana se destaca, com redução de 23,8%. No acumulado de janeiro a julho foram registrados 301 homicídios, contra 395 no mesmo período de 2020. Apenas no mês de julho, foram 41 homicídios, contra 43 em julho do ano passado.
“Estamos diuturnamente nas ruas, com nossos policiais militares patrulhando e monitorando ostensivamente as áreas de vulnerabilidade. Nossa Polícia Civil atua incansavelmente na investigação dos crimes e prisão qualificada de seus autores. Em conjunto com outras forças de segurança, temos trabalhado para manter a curva de redução”, afirmou o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho.
A redução nos índices de criminalidade violenta é a principal premissa do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, do Governo do Estado. O Programa integra ações nos eixos social e policial, visando à preservação da vida.
Julho foi o segundo melhor mês do ano
No mês de julho de 2021, foram registrados 82 homicídios no Estado, sendo este o segundo melhor resultado do ano. O mês com menor registro foi maio, com 81. Infelizmente, o dado ainda conta com um elevado percentual de crimes de proximidade, dificilmente evitado por ações policiais. Ao todo, 39% dos casos tinham tais características. Alguns exemplos são o duplo homicídio ocorrido em Muqui, cuja investigação aponta que o ex-marido teria matado a ex-esposa e o atual companheiro. Outro caso foi em Castelo, onde a mulher abraçou o marido para que o amante o matasse. Já em Piúma, vítima e algoz morreram depois de uma confusão em um bar.
“As polícias estão nas ruas, trabalhando para que os capixabas tenham mais segurança. No entanto, cada indivíduo é responsável pelos seus atos. Ciúmes, intrigas, discussões banais são motivações que não podem ser evitadas pela polícia, mas são investigadas, elucidadas e seus autores presos. Será que vale a pena perder a liberdade por estes motivos?”, disse Ramalho.