PIX é o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, aponta pesquisa
Sistema de pagamentos instantâneo caiu no gosto do brasileiro. Rapidez e praticidade são os principais motivos apontados. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A tendência da digitalização dos meios de pagamentos foi estimulada ainda mais pela pandemia da Covid-19. A crise sanitária impôs a necessidade de isolamento social e deu impulso à adoção de meios de pagamento que reduzem o compartilhamento de objetos. O contexto ajuda a explicar o fenômeno chamado PIX, sistema de pagamentos instantâneo e gratuito para pessoas físicas e jurídicas, criado pelo Banco Central em 2020, que já é o segundo meio de pagamento mais utilizado no país, praticamente empatado com o dinheiro.
O dado faz parte da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae. De acordo com o levantamento, as modalidades de pagamento mais utilizadas pelos brasileiros são: dinheiro (71%), PIX (70%), cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%).
“Os números oficiais sobre o PIX, divulgados pelo Banco Central do Brasil, mostram uma adesão muito rápida a esse meio de pagamento. Segundo a autoridade monetária, o número de usuários que já fizeram ao menos uma transação por PIX está próximo de 80 milhões. Vale lembrar que essa novidade ainda não completou nem um ano de operação”, destacou o presidente da CNDL, José César da Costa.
Instantaneidade, rapidez e gratuidade são principais motivos para usar o PIX
O que leva alguém a optar pelo PIX, afinal? A preferência pelo PIX é justificada pelos usuários pela instantaneidade, rapidez e praticidade, visto que o valor é transferido na hora. Outra vantagem reconhecida foi a gratuidade de taxas e tarifas.
Tomando o lugar das TEDs e dos DOCs, velhos conhecidos dos correntistas brasileiros, o tipo mais citado de pagamento através de PIX, segundo a pesquisa, é a transferência de saldos para amigos e parentes: 88% citaram esta finalidade.
“A pandemia acelerou os processos de inovação tecnológica e a população está cada vez mais habituada a utilizar novos meios de pagamentos. Os bancos têm percebido esta tendência e têm investido cada vez mais em soluções que tragam segurança e praticidade. Ao mesmo tempo o lojista se adaptou e ampliou as formas de pagamento oferecidas”, disse José César da Costa.