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Setembro é o mês de conscientização da prevenção ao suicídio e da doação de órgãos
Durante todo o mês são realizadas campanhas de conscientização sobre os temas. Foto: ACE OSVALDO CRUZ
Setembro é tradicionalmente conhecido como o mês das flores, afinal, é quando se inicia a primavera. Entretanto, o mês também carrega temas de suma importância para a sociedade, como o Setembro Amarelo e o Setembro Verde.
Apesar de ter o foco no mês de setembro, essas campanhas são realizadas anualmente. Falar sobre elas é importante e necessário.
Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo foi criado pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e, ocorre nacionalmente com o objetivo de conscientização da população sobre o tema. Além disso, o dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Para entender a importância dessa campanha, basta analisar os dados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil. No mundo, são cerca de 800 mil. Todos os anos, o número de suicídios é maior do que a morte de pessoas com doenças como HIV, malária ou câncer de mama ou, em guerras e homicídios.
A depressão aparece em primeiro lugar como causa de suicídio, seguida do transtorno bipolar e abuso de drogas. Também são fatores de risco para o suicídio situações como desemprego, sensações de vergonha, desonra, desilusões amorosas, além de antecedentes de doenças mentais.
O apoio da família e a ajuda profissional, como psicólogo por exemplo, são fundamentais para ajudar pessoas que estão passando por algum ou mais de um desses problemas.
Setembro Verde
Já o Setembro Verde visa conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos, de ser um doador e o impacto do ato de amor ao próximo que essa ação pode gerar. Afinal, com um simples sim, vidas podem ser salvas.
Em algumas campanhas sobre o setembro verde, é especificado que qualquer pessoa que tenha interesse em ser doador, deve avisar a família. Isso acontece pois, com relação a ser um doador de órgãos e tecidos para transplante, pela legislação vigente, nenhuma declaração em vida é válida, não há possibilidade de deixar em testamento e não existe um cadastro de doadores de órgãos. Sendo assim, quem deve e pode autorizar a doação em caso de morte encefálica, é a família.
O fato de deixar os familiares cientes de sua escolha, contribui na hora da decisão. Afinal, estamos falando de órgãos doados por pessoas que faleceram e, a dor da perda, pode dificultar essa decisão.