Atílio Vivácqua conquista 4º prêmio seguido de Sustentabilidade em evento
Atílio Vivácqua sagrou-se tetracampeão na edição 2021 do Prêmio Biguá de Sustentabilidade, promovido pela TV Gazeta Sul. Pelo quarto ano seguido, o município conquistou o 1º lugar, na categoria “Prefeitura”, desta vez com o projeto “Curral Sustentável”, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A cerimônia de premiação ocorreu no último dia 28, em Cachoeiro de Itapemirim.
“Precisamos fazer nosso papel para salvar o nosso planeta. Esta iniciativa, do Biguá, é uma forma de conscientizar as pessoas sobre este assunto. É importante que o gestor apoie iniciativas sustentáveis em seu município. Eu faço isso, e continuarei a fazê-lo, apoiando a Secretaria de Meio Ambiente no desenvolvimento de seus projetos”, disse o prefeito Josemar Machado Fernandes, durante o recebimento do prêmio.
“Este projeto, o ‘Curral Sustentável’, só funciona porque possui pilares importantes, como os produtores rurais, que colaboram para que alcancemos este resultado. É possível, sim, fazermos a nossa parte. Agradecemos a todos que contribuíram para conquistarmos mais este prêmio”, destacou o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcio Menegussi Menon, também presente na solenidade.
Projeto campeão produz fertilizante orgânico a partir de dejetos bovinos
Tratar os dejetos e cuidar das nascentes. Estes são os lemas do projeto “Curral Sustentável”, idealizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente em 2020 e posto em prática neste ano, que conta com parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e, também, da Cooperativa de Laticínios Selita.
Por meio deste trabalho, tem sido utilizada uma metodologia para estimar a quantidade de nitrogênio e fósforo dos dejetos líquidos de bovinos, para o posterior aproveitamento desse material como fertilizante orgânico, ao invés do simples descarte no solo. Esta ação foi desenvolvida, inicialmente, em currais de propriedades rurais nas comunidades de Vila Nova, Córrego da Fama e Santo Antônio.
Os dejetos da pecuária bovina (que têm grande potencial poluente) terminam descartados diretamente no solo, nos rios e nas nascentes. No entanto, esse resíduo – uma mistura de estrume, urina, restos de ração e água de limpeza proveniente, em sua maioria, de salas de alimentação e ordenha – é rico em nitrogênio e fósforo, nutrientes que podem ser utilizados para a adubação de lavouras comerciais.
“Numa ordenha diária, uma vaca chega a produzir em torno de 100 litros de resíduos. E nós temos um estudo que nos aponta que, ao utilizarmos os biofertilizantes gerados por tais resíduos, podemos economizar 50% do adubo da propriedade, um dado muito importante para todos nós”, esclarece o secretário de Meio Ambiente.