Estados Unidos formalizam repatriação de esmeralda encontrada na Bahia avaliada em R$ 6 bilhões
Esmeralda Bahia foi achada em 2001 no norte do estado e comercializada ilegalmente, segundo a Advocacia-Geral da União
Os Estados Unidos formalizaram a repatriação ao Brasil de uma esmeralda de 380 kg, avaliada em aproximadamente R$ 6 bilhões, extraída ilegalmente em 2001 na Bahia.
A pedra preciosa, conhecida como “Esmeralda Bahia”, é uma das maiores já encontradas, com cerca de 1,7 milhão de quilates.
Após ser extraída em Pindobaçu, norte da Bahia, a esmeralda foi contrabandeada para os Estados Unidos em 2005, utilizando documentação falsificada.
Desde 2015, a Advocacia-Geral da União (AGU), o Tribunal Regional Federal da 3ª Região e o Ministério Público Federal atuaram em cooperação com o Judiciário americano para garantir o retorno da esmeralda.
Em novembro de 2024, a Justiça dos EUA concordou com a argumentação brasileira de que a peça foi extraída e exportada ilegalmente, determinando sua devolução.
A esmeralda será exibida no Museu Nacional do Rio de Janeiro após sua chegada ao Brasil, embora ainda não haja data definida para a transferência definitiva.
Atualmente, a pedra está sob custódia da Polícia de Los Angeles, na Califórnia.
A repatriação ainda pode ser contestada por outras partes envolvidas no processo, o que pode atrasar sua execução.
A história da Esmeralda Bahia é marcada por disputas judiciais e controvérsias sobre sua propriedade, envolvendo diversos indivíduos e empresas que alegavam posse da pedra.
Sua devolução ao Brasil representa uma vitória na proteção do patrimônio nacional e no combate ao tráfico ilegal de bens culturais.