Exposição em comemoração aos 110 anos de Newton Braga foi inaugurada em Cachoeiro
As filhas do escritor, Rachel e Marília Braga, participaram do evento de abertura. Foto: Márcia Leal/PMCI
A exposição “Newton Braga entre seus amores” já pode ser conferida pelo público, na Casa dos Braga, em Cachoeiro de Itapemirim. A mostra foi aberta na tarde desta quarta-feira (11), em comemoração aos 110 anos do nascimento do escritor cachoeirense.
Estão expostos documentos e fotografias, doados pela família; reproduções digitais e um extenso acervo de recortes de jornais e revistas; além dos livros publicados pelo poeta e, ainda, outras obras que exaltam a sua importância.
A abertura contou com a presença das filhas de Newton Braga (1911-1962), Rachel e Marília Braga.
“Nós só temos de agradecer a todos da Casa dos Braga, por tanto carinho com a memória de nossa família. Eu vejo não só o carinho e a dedicação, mas, também, o amor de todos que trabalham aqui”, declarou Marília.
O público pode conferir a exposição de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. Para a visitação, todos os protocolos preventivos contra a Covid-19 serão seguidos, sendo obrigatório o uso de máscara para os visitantes. Grupos com mais de cinco pessoas devem realizar agendamento prévio pelo telefone (28) 3155-5258.
“Esse é um acervo muito relevante sobre este que foi um construtor da identidade cachoeirense. Organizamos, junto aos familiares, em um trabalho precioso de pesquisa, objetos de uso pessoal, cadernetas de anotações, documentos pessoais e cartas manuscritas, itens valiosíssimos que contam a história de Newton Braga e sua família, que também é a história de Cachoeiro. Newton é o idealizador do Dia de Cachoeiro e do título de Cachoeirense Ausente: foi um apaixonado pela nossa cidade”, enfatizou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Fernanda Martins.
Newton Braga
Newton Braga nasceu em 1911, na fazenda do Frade, administrada pelo pai, Francisco Braga, primeiro prefeito de Cachoeiro. Jornalista, advogado e escritor, ele estudou no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, cidade onde atuou em jornais e publicou poemas com influência do modernismo.
Em 1932, voltou para a cidade natal, onde foi jogador do Estrela do Norte e redator-chefe do Correio do Sul, que o ajudou a impulsionar movimentos cívicos, como a criação do Dia de Cachoeiro. “Lirismo perdido”, “Cidade do interior” e “Poesias e prosa” são algumas de suas principais obras.