Inclusão Social por meio do Movimento Paralímpico Brasileiro
Rúbia Trés Ligiero é médica e classificadora funcional nacional de paratletismo e tiro com arco paralímpico, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
Dra. Rúbia Trés Ligiero, cachoeirense, médica especialista em pediatria e pneumologia infantil. Hoje, aposentada, porém não inativa, reside na cidade do Rio de Janeiro, há 39 anos. Desviou seu foco e atuação para as pessoas com deficiência (PCD).
Atualmente, é classificadora funcional nacional de paratletismo e tiro com arco paralímpico, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que é a entidade que rege o desporto adaptado no Brasil, cuja missão é a promoção do esporte paralímpico da iniciação ao alto rendimento e a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.
Composta por uma banca de especialistas (médico, fisioterapeuta e educador físico), avaliam o paratleta com deficiência e lhe atribui uma classe e status, tornando-o apto a participar em competições sancionadas pelo CPB, representando seu clube.
Em 2019, Dra. Rúbia esteve em Guarapari, avaliando os alunos para participação nas Paralimpíadas Escolares, todavia ficou surpresa com a ausência de paratletas cachoeirenses, candidatos à elegibilidade, questionando-se sobre as políticas públicas e parcerias, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, para as pessoas portadoras de deficiências, especialmente programas de inclusão e integração escolares, esportivas e sociais. Vê-se, pois, de um modo geral, em todos os esportes, dificuldades de patrocínios e políticas públicas voltadas ao desporto, quanto mais em relação ao portador de deficiência. É necessária uma política que de fato venha a difundir a cultura da INCLUSÃO SOCIAL, combater o preconceito e a discriminação. Deixemos o melhor de nós em cada contato pois “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós, deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”. “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”. Não é um favor, é uma necessidade urgente. Tenhamos sensibilidade no acolhimento, bem como empatia.
Modalidades consideradas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro:
- Atletismo
- Goalball
- Halterofilismo
- Judô
- Natação
- Vôlei sentado