A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou uma queda significativa recentemente. De acordo com pesquisa do Datafolha divulgada em 14 de fevereiro de 2025, a aprovação do governo caiu de 35% em dezembro para 24%, enquanto a desaprovação aumentou de 34% para 41%.
Aliados do presidente atribuem essa queda a uma “tempestade perfeita” de fatores, destacando especialmente o aumento nos preços dos alimentos, a crise recente envolvendo o Pix e a alta do dólar.
A inflação dos alimentos tem sido uma preocupação central. Em 2024, a inflação geral fechou em 4,83%, ultrapassando o teto da meta de 4,5%, com os preços dos alimentos subindo 7,69% no período. Produtos como o café registraram aumentos de quase 40% no ano passado.
A percepção pública é de que o aumento no custo de vida, especialmente nos alimentos, tem impactado negativamente a avaliação do governo. Pesquisas indicam que uma parcela significativa da população sente o peso desses aumentos no orçamento doméstico, o que contribui para a insatisfação geral.
Em resposta, o governo tem buscado estratégias para conter a inflação dos alimentos e minimizar os impactos dessas crises na popularidade presidencial. No entanto, a oposição utiliza esses temas para criticar a gestão atual e enfraquecer o apoio ao presidente.