Encontro vai reunir trabalhadores da Assistência Social que atuam no atendimento em domicílio – Prefeitura de Vitória

Leonardo Silveira

Praça da Ciência
Praça da Ciência sediará o encontro.

Para assegurar um atendimento de excelência aos munícipes acompanhados pelo Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio (SAD) de Vitória, que é voltado a pessoas com deficiência e idosos, os trabalhadores que atuam nos atendimentos participarão do Encontro de Supervisão Coletiva. O evento será na próxima terça-feira (8), na Praça da Ciência, das 8h às 11h30.

A ação faz parte do calendário de ações do SAD, voltado para avaliação do serviço e qualificação dos atendimentos, dos processos de planejamento e execução, além de pensar de forma coletiva em estratégias para busca ativa e conhecimento do território. O encontro reúne todos os trabalhadores que compõem o SAD.

A supervisora técnica do serviço, Marília Barcelos Dal Cól, explicou que dialogar sobre o serviço em uma supervisão técnica coletiva é um momento rico de trocas de saberes, importante para o aprimoramento e fortalecimento do processo de trabalho. “É um lugar estratégico com os trabalhadores especialistas do serviço. Refletimos sobre a importância dos registros das histórias das pessoas, dos atendimentos, do perfil dos nossos atendidos, as demandas e desproteções relacionais que mais aparecem”, destacou ela.

Marília disse ainda que, mensalmente, são definidos de forma coletiva os temas dos encontros da equipe. Cada temática abordada nasce ou é coletada durante as visitas de supervisão aos Cras. Neste ano, já foram realizados estudos e alinhamentos de conceitos utilizados no Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que estão no Sistema de Informação, Gestão, Monitoramento e Avaliação (Sigma) de Vitória. “Avaliando os dados sobre o desligamento e monitoramento dos encaminhamentos realizados, já conquistamos avanços”, afirmou Marília.

Desde a implantação do SAD, a equipe já realizou acompanhamento de aproximadamente 338 pessoas, o que dá uma média de 28 usuários por educador social. Só no mês de março deste ano, já haviam sido registradas 220 pessoas acompanhadas. “Estamos falando mais que números, mas qualidade de vida, proteção social, prevenção de riscos e outras desproteções, de vínculos familiares e comunitários”, enfatizou a gerente de Atenção à Família, Cremilda Astorga.

Para a secretária de Assistência Social da capital, Soraya Manato, este serviço representa a forma de atuação do Suas, que não espera as famílias chegarem ao serviço mas busca estar junto a elas em seus domicílios. “É um Suas proativo e capilarizado”, afirma.

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