Banco de Alimentos fortalece diálogo com territórios em reuniões de rede

Na próxima quinta-feira (15), a equipe do Banco de Alimentos participa das reuniões de rede dos territórios do Centro, Itararé, Continental e São Pedro I. A ação tem como objetivo estreitar laços com os serviços de base territorial e qualificar o atendimento à população por meio da integração das políticas públicas de assistência social e segurança alimentar.

O Banco de Alimentos é um serviço de abrangência municipal, mas, segundo a gerente de Segurança Alimentar e Nutricional, Roseane Fernandes, a presença nos territórios é fundamental para garantir mais proximidade com quem precisa. “O objetivo da participação é estar mais próximo da população, considerando que somos um serviço de base municipal”, afirma.

A presença nas reuniões permite que a população conheça os serviços ofertados e saiba como acessá-los. “A melhoria do atendimento se dá pelo fato de podermos apresentar o Banco de Alimentos para a população, explicar a forma de acesso a cada oferta, criar vínculo de confiança”, explica Roseane.

O Banco de Alimentos atua a partir dos encaminhamentos feitos pela rede de serviços da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e os Centros de Referência Especializados (Creas). “Esses serviços atendem a população, identificam as demandas relacionadas à alimentação e nos encaminham. Podemos atender com cestas de alimentos, pequenos kits de hortifrutis ou até atividades educativas”, detalha.

Atualmente, o serviço oferece cestas de alimentos, fórmulas lácteas infantis, ações de educação alimentar e nutricional e distribuição gratuita de alimentos. “A forma de acesso é sempre através de atendimento na rede de serviços da assistência social”, reforça a gerente.

Roseane destaca ainda que esses encontros entre os territórios são um espaço fértil para a criação de novos projetos que possam responder às necessidades locais. “Com base nas discussões feitas nas reuniões, nascem novos projetos de intervenção, que podem envolver, por exemplo, visitas institucionais a cozinhas, hortas comunitárias ou até mesmo ao próprio Banco de Alimentos”, afirma.

Ela também ressalta a importância do diálogo intersetorial para que a política de segurança alimentar seja efetiva e atenda de forma integral à população. “A Segurança Alimentar e Nutricional envolve diferentes aspectos: acesso ao alimento (como as cestas básicas da Semas e as refeições ofertadas nos abrigos), alimentos de qualidade e seguros do ponto de vista higiênico (como o trabalho da Vigilância Sanitária), distribuição, oferta de refeições prontas (como na alimentação escolar, por exemplo), o equilíbrio de micronutrientes (como as ofertas de ferro e vitamina A feitas pela Saúde). Cada atividade dessa é feita por uma política pública diferente, de forma que a conversa intersetorial é fundamental para garantir o todo”, conclui.

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