As crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Geisla da Cruz Militão estão protagonizando uma jornada de descobertas e aprendizados por meio do projeto institucional “Leitura, meio ambiente e sustentabilidade: eu no mundo”.
A iniciativa da unidade de ensino, localizada na Grande São Pedro e inserida na Zona de Amortecimento da Área de Proteção Ambiental (APA) da região, busca despertar o interesse das crianças pelo cuidado com o planeta, utilizando como ponto de partida a literatura infantil capixaba e a valorização da cultura regional. O projeto também promove reflexões sobre ancestralidade, afetividade, pertencimento e responsabilidade ambiental.
Foto Divulgação
Em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), a exposição “Cores e Sabores da Mata Atlântica” apresenta as atividades desenvolvidas no Cmei durante 2024 e início de 2025. Orientadas pelo coordenador do Parque Natural Municipal da Fonte Grande, Wilson de Souza, e sua equipe de estagiários, as crianças participaram de diversas experiências sensoriais e educativas, como degustação de frutas tropicais, plantio de árvores, observação da fauna e a divertida busca pela formiga Jurema.
A vivência prática no ambiente natural reforçou o compromisso da escola com uma educação significativa e cidadã. Em 2025, o projeto teve continuidade com novas descobertas, como o estudo sobre o ciclo de vida das borboletas. Todas as turmas acompanharam de perto a transformação das lagartas até a emocionante soltura das borboletas, promovendo o encantamento e o respeito pela natureza desde a primeira infância.
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Segundo a diretora Nínia Miranda, o projeto está em desenvolvimento desde 2024, em parceria com a Semmam e com a orientação do coordenador Wilson. “O objetivo do projeto é proporcionar às crianças vivências e experiências no Parque da Fonte Grande. Elas aprendem sobre a fauna e a flora do local e, assim, desde muito pequenas, começam a colaborar e contribuir para a preservação da natureza”, afirmou.
Thomaz Lisboa Silva Costa, do grupo 6C, também compartilhou sua percepção. “As formigas estão desaparecendo porque as pessoas não estão cuidando da natureza, mas o tio Wilson, do parque, está ajudando para preservar e tem várias formiguinhas lá. No parque, a gente viu muitos animais e aprendemos bastante sobre eles”, disse.
