José Carlos Schaeffer
Entre peças, engrenagens e muita criatividade, os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Madalena Oliveira Domingues, que fica em Jardim Camburi, mostraram que a robótica também faz parte da sala de aula. Na manhã desta segunda-feira (16), eles apresentaram para a comunidade escolar os projetos desenvolvidos a partir de kits de LEGO, unindo tecnologia, inovação e soluções para desafios do mundo real.
A iniciativa faz parte de um programa organizado pelo Instituto Positivo, pela organização norte-americana First e pela marca mundial de brinquedos LEGO. Por meio do programa, escolas de todo o Brasil são selecionadas para participar da First Lego League, um torneio amigável e colaborativo que tem como missão incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico por meio da robótica.
O projeto propõe que os estudantes desenvolvam soluções para desafios relacionados aos oceanos, enquanto aprendem e aplicam conceitos de Stean – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. A proposta alia criatividade, resolução de problemas, trabalho em equipe e pensamento crítico. Durante o evento, os estudantes demonstraram como projetaram, programaram e colocaram em funcionamento diferentes dispositivos e mecanismos construídos com os kits de LEGO.
O diretor da Emef Maria Madalena, Renato Goltara, destacou o impacto positivo do projeto no desenvolvimento dos alunos. “É muito gratificante ver nossos estudantes tão engajados, desenvolvendo competências importantes para o presente e o futuro. Esse projeto traz não só conhecimento tecnológico, mas também promove a colaboração, a autonomia e o protagonismo dos nossos alunos”, afirmou.
As atividades foram coordenadas pela professora de Ciências e Práticas Experimentais, Renata Moreira, e pela professora de Altas Habilidades, Iza Abreu. Renata reforçou a importância do projeto no contexto escolar. “É uma experiência transformadora. Eles colocam a mão na massa, constroem, testam, erram, acertam. Tudo isso faz parte do processo de aprendizagem”, explicou.
O estudante Daniel Braz, do 8º ano, foi um dos participantes e não escondeu o entusiasmo com a experiência. “Eu nunca tinha programado nada antes. Aprendi muito! Foi incrível ver que algo que a gente mesmo construiu e programou funciona de verdade”, contou.
A apresentação dos projetos contou com a participação de familiares, professores e toda a comunidade escolar, que puderam conhecer de perto como a robótica tem sido uma ferramenta de transformação na educação pública de Vitória. Além da Emef Maria Madalena, os projetos serão apresentados em mais escolas da rede municipal nos próximos dias.
José Carlos Schaeffer
José Carlos Schaeffer
