A manhã desta segunda-feira (16) foi marcada por emoção, celebração e esperança renovada na comunidade do bairro São Benedito. Após quase 40 anos de espera, os estudantes e professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Tempo Integral (Emef TI) Paulo Roberto Vieira Gomes foram recebidos no novo prédio da unidade, entregue no último sábado (14). O prefeito Lorenzo Pazolini e a secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner, estiveram presentes na recepção e acompanharam de perto o início das atividades escolares no novo espaço.
Os estudantes e profissionais foram recepcionados em um tapete vermelho e com muita alegria. Antes do início das atividades, foi servido um café da manhã no refeitório. Logo depois, todos foram para a quadra acompanhar uma apresentação teatral que fascinou os pequenos e jovens presentes.
“Hoje é um dia histórico para São Benedito. Esta escola representa não apenas um prédio novo, mas o nosso compromisso com uma educação de qualidade em todos os territórios”, afirmou o prefeito Lorenzo Pazolini durante a visita. A nova unidade foi projetada para atender cerca de 276 estudantes em tempo integral.
A secretária Juliana Rohsner destacou o esforço da gestão municipal para viabilizar a obra: “Foram décadas de espera e hoje entregamos uma escola que dialoga com os sonhos dessa comunidade. É um equipamento pensado para o futuro, com acessibilidade, conforto e um olhar atento ao desenvolvimento integral dos nossos estudantes”, disse.
O novo prédio conta com 10 salas de aula, quadra poliesportiva, biblioteca, refeitório, além de vários ambientes dedicados ao aprendizado e à vivência coletiva. A estrutura foi projetada seguindo todas as normas de acessibilidade, com rampas, banheiros acessíveis, bebedouros adaptados, portas com largura ampliada e piso tátil.
Antes da entrega, os 189 estudantes da escola eram atendidos em um prédio provisório, desde que o antigo edifício foi desativado em maio de 2017, por risco de deslizamento de uma rocha próxima. Para viabilizar a nova construção, foram necessárias três obras fundamentais: duas contenções de encosta e a demolição do prédio anterior. A segunda obra de contenção, não prevista inicialmente, exigiu ajustes no projeto original e redução da área disponível, mas garantiu a segurança e viabilidade da nova unidade.