Foto Divulgação
Explorar diferentes formas de expressão artística e desenvolver competências como coordenação motora, autoconfiança e trabalho em equipe. Esses são os objetivos do projeto educativo chamado “Fuscalhaço”, desenvolvido no contraturno escolar com os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Leonor Pereira da Silva, localizada em Santa Lúcia.
A iniciativa envolveu uma série de oficinas artísticas que buscam estimular a criatividade e o desenvolvimento de diversas habilidades entre os estudantes. Destacaram-se o malabarismo com bola, clave e diabolô, que ajudou os participantes a melhorarem a concentração e a destreza física, e o teatro de rua, que proporcionou uma vivência interativa com o público em espaços abertos.
Foto Divulgação
Também houve oficinas de teatro para juventude, focadas no fortalecimento da expressão pessoal, além de atividades com perna de pau e monociclo, que desafiaram os estudantes a aprimorar o equilíbrio físico. As acrobacias de solo, por sua vez, permitiram que os estudantes explorassem sua criatividade e habilidades corporais.
O projeto foi realizado pela “Portal – Produtora Cultural” e pela “Árvore Casa das Artes”, e contribui para a criação de um ambiente colaborativo e criativo, fortalecendo os laços entre os estudantes e proporcionando uma experiência de aprendizado única.
Foto Divulgação
O diretor Welington Klein Evangelista ressaltou a importância de proporcionar momentos que ultrapassem suas realidades cotidianas. “Acredito que oferecer essas experiências aos nossos estudantes é fundamental, pois são vivências únicas, que eles normalmente só veriam os outros fazerem. Quando começaram a andar nas pernas de pau ou apresentaram o que aprenderam para outras crianças, foi uma chance de protagonismo e aprendizado. A escola tem o papel de mostrar que existem outras possibilidades e ampliar a visão de mundo deles”, contou.
A estudante Lia Schumacher Malheiros, do 6º ano, participou do teatro do Grupo Árvore e compartilhou sua experiência. “Foi incrível para mim, especialmente pelas pessoas com quem convivi. Aprendi muitas coisas novas, como andar na perna de pau, fazer cambalhotas e até um mortal. Durante a apresentação, fizemos pirâmides humanas, e, em uma delas, ninguém conseguiu me segurar, mas isso faz parte, né? O mais legal foi que conseguimos montar uma pirâmide de três pessoas, uma em cima da outra, e foi simplesmente sensacional! Eu amei cada momento, foi realmente inesquecível”, afirmou Lia.