O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado na última sexta-feira (11) no Hospital Rio Grande, em Natal (RN), após sentir fortes dores abdominais durante uma viagem ao Nordeste. Exames preliminares indicaram um quadro de obstrução intestinal, condição que tem se repetido desde o atentado à faca sofrido por Bolsonaro em 2018, durante a campanha presidencial.
De acordo com a equipe médica, o estado de saúde do ex-presidente é estável, mas inspira cuidados. O médico Antonio Luiz Macedo, que acompanha Bolsonaro desde o atentado, afirmou que este é um dos casos mais graves enfrentados pelo ex-chefe do Executivo desde então. “Há possibilidade de necessidade cirúrgica. Estamos fazendo todos os exames para avaliar o melhor caminho”, declarou o médico à imprensa.
Neste sábado (12), por decisão da família, Bolsonaro foi transferido em uma UTI aérea para Brasília, onde continuará o tratamento e será submetido a novos exames em um hospital particular da capital.
O ex-presidente estava cumprindo agenda política pelo Nordeste, defendendo a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando começou a sentir os sintomas que levaram à hospitalização. Apesar de inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, Bolsonaro permanece ativo politicamente e é investigado pelo Supremo Tribunal Federal em inquéritos relacionados à tentativa de golpe de Estado e ataques à democracia.
A equipe médica deve divulgar um novo boletim nas próximas horas. Seguidores e aliados do ex-presidente manifestaram apoio nas redes sociais e torcem por sua pronta recuperação.
