Divulgação Semmam
A partir desta sexta-feira (1), entra em vigor o período de defeso do robalo branco, também conhecido como camurim ou barriga mole (Centropomus parallelus, Centropomus undecimalis e Centropomus spp.), em todo o litoral e águas interiores do Espírito Santo. A proibição segue até 30 de junho e tem como objetivo preservar as espécies durante seu ciclo reprodutivo.
Durante o período, fica proibida a captura do robalo por qualquer tipo de petrecho de pesca. A medida também restringe o transporte, a estocagem, o beneficiamento, a industrialização e a comercialização do peixe, salvo em casos em que haja comprovação legal da origem do produto.
A determinação está prevista na Instrução Normativa nº 10, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada em 27 de abril de 2009.
Espécies de peixes ósseos, os robalos são comuns em áreas tropicais e subtropicais das Américas, tanto no Oceano Atlântico quanto no Pacífico. Podem ser encontrados em estuários, bocas de rios, recifes costeiros, pântanos salgados, rios e lagos. A espécie de maior porte é o robalo-flecha (C. undecimalis), com presença predominante em ambientes marinhos.
A proteção do robalo é considerada essencial para a conservação da biodiversidade marinha e para a sustentabilidade da pesca artesanal, especialmente em regiões costeiras que dependem do equilíbrio ecológico.
A comercialização irregular dessas espécies durante o defeso configura crime ambiental e está sujeita à aplicação de multas. Denúncias podem ser feitas por meio do serviço Fala Vitória, pelo número 156.
